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As imagens do encontro - Museus

documentado por encontrosdocumentais, em 23.02.17

Caros amigos(as),

Para memória futura, fica o registo fotográfico dos Encontros Documentais - Museus.

Bem-haja a todos quantos nele participaram, quer como oradores, intervenientes e/ ou participantes!

Esperamos, sempre, que nos possamos voltar a encontrar.

Saudações museológicas!

Encontra disponivel mais informação em:

https://www.facebook.com/encontros.documentais

 

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Ao encontro dos nossos oradores - M06 - Alexandre Matos

documentado por encontrosdocumentais, em 16.02.17

Titulo: Património e Identidade Cultural: o papel dos sistemas de informação.

 

Resumo:A Identidade Cultural de um território é construída com base nos valores comuns das pessoas que o habitam e vivenciam ao longo dos tempos. O reflexo dessa vivência é, em larga medida, o património cultural, material ou imaterial, que é passado de geração em geração e se integra de forma transversal e líquida na contínua construção e transformação dessa identidade pelas novas gerações. Os recentes projetos e iniciativas na área do património cultural procuram, através do seu objeto de  estudo, analisar a construção da identidade cultural de determinada região, documentando os seus monumentos, tradições, cultura material, etc. com o objetivo de a promover, divulgar e potenciar economica e culturalmente. Para a concretização deste propósito os sistemas de informação sobre património cultural têm um papel fundamental a desempenhar. Nesta comunicação pretendemos explorar esta questão com recurso ao exemplo de alguns projetos específicos.

 

Nota Biográfica

Alexandre Matos

alexandre@sistemasfuturo.pt

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Doutor em Museologia pela Universidade do Porto é, atualmente, diretor do Departamento de Investigação e Formação da Sistemas do Futuro, Lda. e Professor Afiliado no Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É investigador do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura Espaço e Memória (CITCEM – http://www.citcem.org) É, desde 2016, membro da direção do Comité Internacional para a Documentação (CIDOC- http://network.icom.museum/cidoc/).

 

 


Ao encontro dos nossos oradores - M05 - António Candeias

documentado por encontrosdocumentais, em 16.02.17

Título: Os 12 Trabalhos de HERCULES – Interação entre a Ciência, a Conservação e o Património

 

Resumo: O Laboratório HERCULES – Herança Cultural Estudos e Salvaguarda, criado em 2009, é um centro de investigação da Universidade de Évora, dedicado ao estudo e valorização do património cultural, com especial ênfase na integração de metodologias das ciências físicas e dos materiais em abordagens interdisciplinares. Situado em Évora, compreende vários laboratórios equipados com tecnologia de ponta com a capacidade de desenvolver investigação inovadora estruturada em 4 grandes linhas de investigação:

 

1) Abordagens arqueométricas para o estudo do passado

Pretende desenvolver e integrar as ciências físicas e naturais para abordar questões chave na arqueologia, nomeadamente proveniência, tecnologias de produção e conhecimento sobre comportamentos socioeconómicos de civilizações passadas

 

2) Ciências para as Artes 

Pretende desenvolver estudos artísticos e de história de arte em colaboração com outros investigadores que integrem a dimensão material para explorar as técnicas artísticas e tradicionais

 

3) Ciência para a Conservação do Património

Focada nas reais necessidades de conservação do património cultural desenvolve pesquisa aplicada para compreender os mecanismos de degradação (incluindo biodegradação e agentes ambientais), desenvolver estratégias de mitigação / tratamento eficazes e aplicar novas tecnologias de diagnóstico.

 

4) Novos materiais e soluções para o património cultural

Centrada na Inovação e Desenvolvimento pretende desenvolver e criar novos produtos de base biotecnológica (por exemplo. biocidas, sondas de reconhecimento biológico), novos materiais para a conservação e desenvolver e aplicar tecnologias digitais (realidade virtual e aumentada) para o diagnóstico e valorização de património.

 

As metodologias de análise desenvolvidas e adotadas no Laboratório HERCULES (Herança Cultural Estudos e Salvaguarda) em conjunto com o Laboratório José de Figueiredo são fruto de um conhecimento acumulado e de uma análise criteriosa inicial de cada projeto tendo em consideração os prazos de execução, os recursos humanos e analíticos disponíveis e os objetivos da investigação. Esta compreende investigação histórica e documental, exames físicos de área e análise in-situ não invasiva e análise laboratorial recorrendo a técnicas analíticas laboratoriais de elevada sensibilidade e técnicas de microanálise que permitem obter informação sobre os materiais utilizados na produção dos bens patrimoniais, técnicas de produção, proveniência e autenticação. Nesta comunicação serão apresentados alguns estudos desenvolvidos no Laboratório HERCULES evidenciando as metodologias adotadas em cada um, incluindo têxteis, documentos gráficos, argamassas, metais, pintura e materiais biológicos.

 

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Figura 1. Momentos de análise de bens patrimoniais no Laboratório HERCULES  

 

Nota Biográfica

António Candeias

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Licenciado em Química Tecnológica e Pós-graduado em Química aplicada ao Património Cultural pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Doutorado e Agregado em Química pela Universidade de Évora. É especializado em química de superfícies e ciências do património. Docente da Universidade de Évora desde 1992, é diretor do Laboratório HERCULES e da infraestrutura ERIHS.pt, coordenador científico do Laboratório José de Figueiredo da Direção Geral do Património Cultural. É membro do Conselho Nacional de Cultura como personalidade de reconhecido mérito e membro do Conselho Geral da Universidade de Évora. É autor de mais de 200 artigos em revistas nacionais e internacionais com revisão por pares e tem coordenado diversos projetos de investigação e divulgação cientifica.

 

 


Ao encontro dos nossos oradores - M04 - Dina Ramos e Eunice Lopes

documentado por encontrosdocumentais, em 15.02.17

Título: “A museologia e o turismo como fatores dinamizadores das comunidades locais e de preservação da identidade cultural dos territórios.”

 

Resumo:“A museologia e o turismo como fatores dinamizadores das comunidades locais e de preservação da identidade cultural dos territórios.”

Portugal enquanto destino turístico é um país dinâmico e maduro, e apresenta-se no mercado internacional de forma organizada e competitiva. A diferenciação de conceitos, de atividades e de uma oferta que satisfaça as necessidades turísticas é fundamental no desenvolvimento de um destino e como dinamizador dos territórios.

A museologia enquanto fator de diferenciação do turismo assume especial relevância porque possibilita ao turista “vivenciar” memórias, contribuindo dessa forma para a preservação das artes e ofícios das comunidades onde se encontram integrados granjeando um renovado interesse para a construção de novas narrativas e imagem do turismo cultural. A ideia de uma “nova cultura turística” influenciadora das motivações turísticas tem incentivado a criação de dinâmicas nos destinos de modo a preservar as particularidades diferenciadoras de um território.

Como caso aplicado (em desenvolvimento) apresentamos o projeto de desenvolvimento local, “Ruralidades e Memórias” (Associação Ruralidades e memórias), que é um exemplo de dinamização de territórios aliando um projeto de museologia ao desenvolvimento turístico de uma região rural costeira. Este projeto tem como objetivos principais a dinamização do território e a preservação da sua identidade cultural.

Notas Biográficas

Dina Ramos

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Investigadora de pós- doutoramento da Universidade de Aveiro. Docente na licenciatura e Mestrado em Turismo no Instituto Politécnico de Tomar. Docente do Mestrado em Turismo do Instituto Politécnico do Cavado e do Ave. Doutora em Turismo e Suficiência Investigadora em “Novos recursos e Sustentabilidade em Turismo” pela Universidade de Salamanca (Espanha), Licenciada em Gestão pela Universidade Internacional de Lisboa. Coordenadora do projeto Rede Gandaresa de Património e Turismo, um modelo integrado de desenvolvimento local de Turismo Costeiro em Zonas Rurais na Região Centro de Portugal, em parceria com municípios, CCDRC e Turismo do Centro. Investigadora do grupo de investigação em zonas costeiras da Universidade de Aveiro e membro da unidade de investigação em governança, competitividade e políticas públicas (GOVCOPP) na Universidade de Aveiro.

 

Eunice Lopes

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Professora do Instituto Politécnico de Tomar nos Cursos Superiores de Turismo do IPT.

Diretora dos Cursos Superiores de Turismo do IPT (TeSP em Produção de Atividades para o Turismo Cultural, Licenciatura em Gestão Turística e Cultural e Mestrado em Desenvolvimento de Produtos de Turismo Cultural)

Coordenadora de projetos relacionados com as temáticas: turismo, património, museologia e antropologia.

Tem Curso de Formação Avançada em Turismo (DEGEIT-UA). Doutoramento em Antropologia. Políticas, Imagens da Cultura e Museologia e Mestrado em Património e Museologia (FCSH-UNL).

Membro da UI, CRIA (FCSH-UNL) e GOVCOPP (UA).

 


Ao encontro dos nossos oradores - M03 - Luís Sebastian

documentado por encontrosdocumentais, em 15.02.17

Título: Museu de Lamego e rede de monumentos Vale do Varosa: um território, um projeto

 

Resumo:Desde 2012 que o Museu de Lamego assumiu a gestão do projeto Vale do Varosa, tendo por objetivo a criação de uma rede de monumentos transversal à região em que se insere. Com esta iniciativa, o Museu de Lamego assumiu plenamente uma estratégia de museu de território, indo para lá do conceito clássico de museu. Contando já esta rede com 6 equipamentos culturais, incluindo mosteiros, conventos, capelas e pontes medievais, ao enorme esforço de reabilitação do edificado e restauro de bens móveis integrados, junta-se na sua dinamização um forte plano de atividades anual, incluindo exposições, concertos, conferências e publicações, desenvolvido em estreita parceria com entidades públicas e privadas da região. Como resultado, até 2016 verificou-se a consolidação da marca do projeto, reconhecida através de diversos prémios nacionais e internacionais, mas sobretudo, no incremento do número de visitantes à região.

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Síntese curricular (2016-11-16)

Dados Pessoais

Nome: Luís Sebastian

Data de nascimento: 1973

Nacionalidade: Portuguesa

 

Habilitações académicas

- Doutorado em História com especialização em Arqueologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2011), com o tema “A produção oleira de faiança em Portugal (séculos XVI-XVIII)”.

- Pós-graduado em História e Arqueologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2007).

- Licenciado em História variante de Arqueologia pela Faculdade Letras da Universidade de Coimbra (1996).

 

Atividade Profissional

- Diretor do Museu de Lamego (desde Agosto de 2012)

- Coordenador do projeto turístico-patrimonial "Vale do Varosa", da responsabilidade da Direção Regional de Cultura do Norte, ao abrigo do programa de financiamento europeu ON.2-O Novo Norte-Programa Operacional Regional do Norte, Turismo Douro-Infraestrutural (desde Novembro de 2009).

- Diretor científico da intervenção arqueológica no Mosteiro de S. João de Tarouca, da responsabilidade do Instituto Português do Património Arquitetónico (de Abril de 1998 a Novembro de 2007).

 

Encontros científicos e palestras

- Participação em 30 encontros científicos.

- Conferencista em 21 encontros científicos.

- Coordenador de 1 simpósio.

- Coordenador de 3 conferências.

- 3 posters em encontros científicos.

- 6 palestras em instituições universitárias (Universidade de Coimbra, Universidade Nova de Lisboa, Universidade do Minho e Universidade Portucalense).

 

Prémios

- Prémio Internacional AR&PA de Intervención en el Patrimonio Cultural, (Bienal AR&PA de la Restauración y Gestión del Patrimonio) atribuido ao projeto Vale do Varosa (2016).

- Prémio Prof. Reynaldo dos Santos, (Federação de Amigos dos Museus de Portugal) pela exposição temporária “Cister no Douro” em “Distinção da Melhor Exposição Temporária em Museus Portugueses” (2015).

- Prémio APOM (Associação Portuguesa de Museologia) na Categoria de Melhor Comunicação em Linha para o Museu de Lamego (2015).

- Prémio APOM (Associação Portuguesa de Museologia) na Categoria de Melhor Intervenção de Conservação e Restauro, pela intervenção de conservação e restauro do retábulo de São João Evangelista do Museu de Lamego (2015).

- Prémio APOM (Associação Portuguesa de Museologia) com Menção Honrosa na Categoria de Melhor Catálogo pela publicação “Caminhos do Ferro e da Prata” (2014).

- Prémio Especial Anim’Arte, (Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu) (2014).

- Prémio APOM (Associação Portuguesa de Museologia) com Menção Honrosa na Categoria de Conservação e Restauro pela recuperação do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas (2012).

- Prémio Especial Anim’Arte, (Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu) (2010).

- Distinguido com o apoio a Edições de História da Arte, Arqueologia e Património, atribuído pelo Serviço de Belas-Artes da Fundação Calouste Gulbenkian, pela obra “Subsídios para a História da fundição sineira em Portugal” (2007).

 

Outros

- Membro Integrado do Instituto de Arqueologia e Paleociências das Universidades Nova de Lisboa e do Algarve (desde 2011).

- Investigador inscrito na Fundação para a Ciência e Tecnologia (desde 2008).

 

 


Ao encontro dos nossos oradores - M02- Joaquim Ruivo e Pedro Redol

documentado por encontrosdocumentais, em 14.02.17

Titulo: Mosteiro da Batalha– gestão e interpretação

 

Resumo: O Mosteiro da Batalha, Panteão Régio da dinastia de Avis desde a 1ª metade do séc. XV, monumento nacional desde 1911, memorial do soldado desconhecido após 1921 – foi, desde a sua origem, lugar de memória identitária, pelo que nele se identificam não só valores artísticos e arquitetónicos singulares, que o tornam obra prima do gótico europeu, mas também valores simbólicos e míticos.

Desde 1983 – Património Mundial da Humanidade – o Mosteiro da Batalha é um dos mais visitados do país, com 80% de visitantes estrangeiros.

Na primeira parte da comunicação, identificam-se as principais linhas estratégicas do atual plano de gestão, subentendendo-se naturalmente esse exercício fundamental de conciliar dinâmicas locais com dinâmicas internacionais, num compromisso que é sempre de futuro.

Por outro lado, o Mosteiro e, por consequência, a vila da Batalha - que com ele surgiu e ganhou forma - foram objeto de drástica reconfiguração a partir do momento em que, após extinção da comunidade conventual, o edifício passou a ser encarado exclusivamente como monumento à glória dos Portugueses. A esta drástica transformação do edificado e da paisagem, estruturada ao longo de pouco mais de 120 anos, opõe-se uma história ancestral de 450 anos.

A segunda parte desta comunicação pretende identificar as motivações das transformações ocasionadas na paisagem e apresentar as soluções interpretativas de reconciliação memorial que têm sido encontradas e implementadas localmente.

                                                      

Notas Biográficas

Joaquim Ruivo

 

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Nasceu em 1959, freguesia da Caranguejeira, Leiria.

É licenciado em História pela Universidade de Coimbra e professor efetivo na Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo – Leiria. Possui o Curso Pós-Graduado em “Dinâmicas Religiosas no mundo contemporâneo”, pela FCSH- UNL.

De 2006 a 2012 foi presidente do Centro do Património da Estremadura e, nessa qualidade, vogal da Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura.

Foi vice-presidente e presidente da Assembleia Geral da Amnistia Internacional – Portugal entre 2008 e 2012.

Exerce desde 2013 o cargo de diretor do Mosteiro da Batalha, serviço tutelado pela Direção-Geral do Património Cultural.

 

 Pedro Redol

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Pedro Redol é licenciado em História – Variante de História da Arte e mestre em Arte, Património e Restauro. Especializou-se no estudo e conservação de vitrais antigos, em Espanha, Inglaterra e Alemanha.

É técnico superior do Mosteiro da Batalha desde 1987, funções que interrompeu para exercer as de director do Convento de Cristo, em Tomar, durante 3 anos, e de director do Museu Nacional de Machado de Castro, em Coimbra, durante outros 3 anos. É director do Mosteiro da Batalha, em regime de substituição, desde Novembro de 2011.

É igualmente professor auxiliar convidado da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e presidente do Comité Português do Corpus Vitrearum.

Proferiu numerosas conferências em Portugal, Inglaterra, Bélgica, França e Itália. Publicou 26 artigos e 4 livros sobre história, conservação, restauro e gestão do património arquitectónico e museológico, com particular relevo para o vitral.

 


Ao encontro dos nossos oradores - M01- Daniel Calado Café

documentado por encontrosdocumentais, em 14.02.17

Titulo: Património, Identidade e Memória: Proposta para a criação do Museu do território de Alcanena

 

Resumo: A museologia, enquanto ciência, foi sofrendo transformações consideráveis nas últimas décadas. De uma instituição fechada e centrada numa coleção, o centro de atenção reorganizou-se em torno do ser humano e das suas necessidades de desenvolvimento social. Serão debatidos os princípios subjacentes à teoria museológica contemporânea da designada «nova museologia», focando a importância que a defesa e salvaguarda do património detêm na promoção de novos modelos de desenvolvimento a nível local.
Foi neste enquadramento que se propôs a criação de um museu do território para o concelho de Alcanena baseado na necessidade de proceder à identificação, estudo e salvaguarda do património local colocando-o ao serviço das comunidades e do seu desenvolvimento sustentado.
A promoção e implementação de um museu do território descentralizado e polinucleado no concelho de Alcanena poderá assumir uma importância estratégica interessante no contexto da salvaguarda patrimonial e do desenvolvimento sustentado local objetivando, por exemplo, a implementação do turismo sustentável visando o desenvolvimento económico e social das populações locais.
Em todo este processo, as autarquias locais detêm um papel central na salvaguarda patrimonial e desenvolvimento sustentável baseado no seu conjunto patrimonial.

 

Nota biográfica

Daniel Calado Café

 

 

 

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Daniel Calado Café, de 50 anos de idade, é natural Alcanena, distrito de Santarém.

 

Possui como habilitações académicas:

• Licenciatura em línguas e literaturas modernas (Universidade de Lisboa);
• Pós graduação em ciências da educação (Universidade Aberta);
• Mestrado em museologia (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – ULHT);
• Doutoramento em museologia social e património (ULHT).


Exerceu as funções de:

• Vice-presidente do conselho executivo da Escola Dr. Anastácio Gonçalves (Alcanena);
• Vereador em regime de permanência da câmara municipal de Alcanena com os pelouros da educação, cultura, património, comunicação, juventude, turismo e informação;
• Vice-presidente da Federação do Folclore Português e diretor das regiões da Beira Litoral (Gândara, Mondego e Bairrada); Alta Estremadura; Ribatejo e Templários;
• Vice-presidente continental para a europa do Elos Clube Internacional;
• Vice-presidente da direção e membro fundador da Academia de Letras e Artes Lusófonas (ACLAL);
• Coordenador, para a região do médio tejo, dos Centros de Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP).

 

Atualmente, desempenha as funções de:

• Docente adjunto convidado do Departamento de Ciências da Educação e Património da Escola Superior de Educação de Torres Novas (ESETN) e cocoordenador do curso de Pós-graduação em Património Cultural Tradicional e Popular Português;
• Membro do Conselho Nacional do Associativismo Popular;
• Presidente da Federação do Folclore Português;
• Presidente da direção e membro fundador do Rancho Folclórico de Gouxaria (Alcanena);
• Presidente da direção e membro fundador do Elos Clube de Alcanena;
• Vice-presidente da direção e membro fundador do Homo Taganus – Associação de Estudo e Defesa da Etnografia e Folclore do Ribatejo;
• Vice-presidente do conselho de administração e membro fundador da Fundação Joaquim Silva Fernandes;
• Membro honorário da Academia de Artes e Letras de Paranapuã (Rio de Janeiro – Brasil);
• Membro do Movimento Internacional para a Nova Museologia (MINOM);
• Membro da Confraria do Azeite da Cova da Beira, com grau de «mestre


A caminho do segundo encontro de 2017

documentado por encontrosdocumentais, em 14.02.17

Depois do sucesso do primeiro encontro de 2017, a Biblioteca Municipal de Vila de Rei prepara-se já para receber, a 22 de fevereiro, o segundo encontro de capacitação e debate “Encontros Documentais: Património e Identidade Cultural”, com a temática de “Museus” como pano de fundo.

Este segundo encontro terá início pelas 09h30, na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, e contará com a presença dos oradores Daniel Calado Café, Escola Superior de Educação de Torres Novas, Joaquim Ruivo e Pedro Redol, Mosteiro da Batalha, Luís Sebastian, Museu de Lamego, Dina Ramos e Eunice Lopes, Instituto Politécnico de Tomar, António Candeias, Laboratório Hércules da Universidade de Évora e Alexandre Matos, Sistemas de Futuro, Lda.

Todos os interessados em participar na iniciativa deverão realizar a sua inscrição até ao dia 17 de fevereiro, mediante preenchimento da Ficha de Inscrição disponível no separador “Cultura”, em http://servicosonline.cm-viladerei.pt/servicosonline/.

Para mais informações sobre as inscrições ou programação das sessões, os interessados deverão entrar em contacto com a Biblioteca Municipal José Cardoso Pires através do número 274 890 000 ou dos endereços de correio eletrónico biblioteca@cm-viladerei.pt e museus@cm-viladerei.pt.

  

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