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Ao Encontro dos nossos oradores - B07 - José António Saro

documentado por encontrosdocumentais, em 28.03.18

Experiências com letras no Newton gostava de ler

 A biblioteca (escolar e municipal) evoluiu, modernizou-se e tem-se metamorfoseado, em crescendo, num relevante e ativo campo para a construção de ações autónomas de demanda do conhecimento. O dilema humanidades ou ciências não nos é estranho, pois tem raízes sociais e culturais profundas. Sendo a literatura tradicionalmente associada, quase em exclusividade, à leitura, devem os dinamizadores deste espaço educativo e formativo ousar fazendo conviver "letras e números" com regularidade, atratividade e envolvimento de muitas áreas do saber na concretização de experiências com letras. Se argumentos fossem imprescindíveis a esta conceção, segundo a qual o conhecimento decorre de uma entrelaçada cadeia de saberes e contextos, que não exclui, mas integra, poderíamos referir, evitando os exemplos clássicos, nomes como Machado de Assis, Jorge Luís Borges e Manuel Damásio. Do último, ressaltamos a ideia, exposta na Conferência Mundial de Educação Artística (UNESCO-2006), segundo a qual ciência e a matemática são muito importantes, mas a arte e as humanidades são imprescindíveis à imaginação e intuição, que estão na origem da evolução humana, possível pelo compromisso entre «a moral, a religião, a organização social e política, as artes, as ciências e a tecnologia.»

A clareza desta simbiose concetual, com referente à 2ª metade do Século XIX, por E. Mach, com a obra Popular scientific lectures, foi fortalecendo a defesa de que a ciência deve estar em todos os curricula. Este movimento veio a culminar com o projeto da American Association for the Advancement of Science, designado «Ciência para Todos […]», segundo o qual a literacia científica permite ao cidadão entender e confirmar conceitos científicos que melhoram a abordagem de questões individuais e sociais.

A proposta que vos apresento tem por princípio o conceito: a biblioteca (escolar e municipal) é o centro da aprendizagem para todas as áreas e, certamente com recursos diferenciados para cada uma delas, pode constituir-se como lugar de criatividade e saber interagindo com novas práticas pedagógicas e abordagens a novos conhecimentos.

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Notas biográficas

Natural de Coimbra, Licenciado na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde concluiu o Mestrado em Línguas e Literaturas Clássicas "Viagens e Expansão Ultramarina no séc. XVI ", tem-se dedicado ultimamente às Ciências da Informação e Comunicação, nomeadamente à Biblioteconomia, área onde concluiu, em 2009, o Doutoramento na Facultad de Traducción y Documentación da Universidade de Salamanca com a Tese A Biblioteca Escolar em Portugal.

A incursão por este ramo do saber ficou a dever-se, por um lado, ao seu envolvimento como responsável da Biblioteca Escolar, por outro, às funções que atualmente desempenha na Rede de Bibliotecas Escolares como Coordenador Interconcelhio.

Desde 2009/2010 tem desempenhado funções docentes em diversas universidades na área: Literacias do Conhecimento; Informação, Comunicação e Educação; Promoção da leitura e Bibliotecas Escolares. Decorrido disso e também por convite tem estado presente em vários júris de mestrado nas instituições referidas e noutras para onde foi convidado para o efeito.

Decorrente do envolvimento em projetos em que o foco é a relação entre a literatura e a ciência, como o Newton Gostava de Ler e o Histórias com Ciência na Biblioteca Escolar, tem participado em encontros de comunicação de ciência.

Como formador e entre as diversas ações que promoveu e dinamizou, salientam-se a participação no FOLIO LITERÁRIO 2016 e 2017 na co-dinamização do Laboratório de Ideias e no Seminário Internacional.

 

 


Ao Encontro dos nossos oradores - B06 - Bru Junça

documentado por encontrosdocumentais, em 28.03.18

LER a contar(-ME)

Quais são os alicerces que me sustentam como mediadora de leitura?

Onde é que, em mim, moram os LIVROS? O Conto? Os Cantos?

A LEITURA é um caminho por mim? É um caminho para o outro? Ou é uma estrada que se constrói em conjunto?

Que histórias me cabem no corpo e na voz? Que livros/contos são indissociáveis do meu “eu”?

Uma sessão onde proponho que, através do meu percurso literário, como educadora, mediadora de leitura, interveniente social, mulher e todas as linguagens que cabem dentro de um ser humano, o “outro” faça dentro de si próprio uma reflexão para ENCONTRAR a PALAVRA. A sua Palavra. Tudo o que partilho e a forma como partilho está ligada à MEMÓRIA de tudo aquilo que vivi, de como fui lendo o mundo e me fui escrevendo nele.

Qual o por quê de contar histórias? Quais são os livros? Quais são os contos? Como mediá-los? Em que lugar (me) fazem sentido?

Todas estas perguntas estão trançadas num fio contínuo, no qual, por vezes, encontrei nós de AFECTO que me entrelaçaram e alguns nós que tive que desatar e vou desatando. Por vezes, um novelo emaranhado até encontrar o fio à meada. Uma linha sempre a fiar. Um tecido que se tece, no TEMPO e com o TEMPO.

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Nota biográfica

Bru Junça nasceu em Évora onde se licenciou em Educação de Infância pela Universidade de Évora. Na escola, onde leccionou, como educadora, directora pedagógica e responsável pela biblioteca escolar levou a cabo diversos projectos de promoção da leitura. Concebeu um projecto educativo pioneiro que visava a educação pela leitura – Crescer a Ler. Em 2010 ingressou na Universidade Católica de Lisboa na Pós-Graduação em Livro Infantil e a partir de 2012 dedica-se exclusivamente à mediação leitora, trabalhando em vários locais de Portugal e tendo algumas incursões pelo estrangeiro. Em Évora, mantem um trabalho de continuidade com um grupo de crianças com necessidades educativas especiais e dois grupos de bebés numa faixa etária compreendida entre 0-3 anos de idade. Desenvolve sessões de formação para professores, mediadores de leitura, bibliotecários e acções de sensibilização para pais/famílias. Em paralelo criou a marca Conto por Ponto, livros de pano baseados no cancioneiro tradicional português.


Ao Encontro dos nossos oradores - B05 - Vitória Medalhas

documentado por encontrosdocumentais, em 28.03.18

 

“Uma Biblioteca que tem tudo. Até livros”

A presente comunicação pretende refletir sobre os novos desafios e competências educativas não só dos espaços culturais, mas também dos profissionais das bibliotecas.

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Nota biográfica

Vitória Maria Duarte Medalhas Marrucho, 34 anos; Licenciada em História, ramo: Património Cultural pela Universidade de Évora (2001-2005).

Pós Graduada em Arquivos (2006-2008), pelo Instituto Superior de Línguas e Administração de Lisboa; Pós Graduada em Bibliotecas e Documentação, pelo Instituto Superior de Línguas e Administração de Lisboa; Técnica superior de Biblioteca e documentação.

Estágio Profissional, nível V, na Câmara Municipal de Monforte, (Dezembro 2005 a Agosto 2006).

Contratada a tempo indeterminado, como Técnica Superior de Biblioteca e Documentação pela Câmara Municipal de Monforte, 2011.

Diretora da Biblioteca Municipal de Monforte (2013- até à altura)

Coordenadora técnica da Universidade Sénior de Monforte (2013-até à altura).


Ao Encontro dos nossos oradores - B04 - João Oliveira

documentado por encontrosdocumentais, em 28.03.18

Hemeroteca Municipal de Lisboa. A tentação do digital

 A Hemeroteca Municipal de Lisboa integra a Rede de Bibliotecas Públicas do município, em funcionamento desde 1883. Surge como desenvolvimento natural do serviço de leitura de publicações periódicas da então Biblioteca Municipal Central, no Palácio Galveias, e funciona em edifício próprio desde 1973. A colecção patrimonial de jornais e revistas, herdadas quer desse serviço de leitura pública quer de serviços técnicos da Câmara Municipal de Lisboa, conheceu o influxo dos exemplares de Depósito Legal, de que a Rede é beneficiária desde 1931. Actualmente, a Hemeroteca gere cerca de 20.000 títulos. Em 2005 foram reunidas as condições técnicas para colocar essa colecção ao serviço de um projecto sistemático de disponibilização em linha de publicações periódicas digitalizadas - pensado também na vertente de preservação digital - que deu origem ao sítio WEB Hemeroteca Digital, actualmente com cerca de 300 títulos. A manutenção e crescimento deste projecto gerou novas rotinas e dinâmicas, conquistou novos públicos, mas também novas exigências sobre o desempenho da Hemeroteca, com destaque para a adopção de estratégias de marketing digital necessariamente atentas ao potencial de disseminação da WEB social.

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Nota biográfica 

João Carlos Oliveira. Licenciado em História, com pós-graduação em Ciências da Informação e Documentação (FCSH-UNL), tendo desempenhado funções de docência e formação nessa área. É desde 2000 colaborador da Rede de Bibliotecas de Lisboa (BLX). Em 2011 assumiu a gestão do projecto Hemeroteca Digital e do Serviço de Digitalização e Imagem da Hemeroteca Municipal de Lisboa. É, desde 2015, coordenador da Hemeroteca Municipal de Lisboa.

 

 


Ao Encontro dos nossos oradores - B03 - Sónia Almeida

documentado por encontrosdocumentais, em 28.03.18

 

Conhecer para aproximar: quem são os não utilizadores da BP?

À medida que os cidadãos se tornam cada vez mais autónomos na busca da informação, e que a web parece ser a solução para todas as dúvidas e a fonte privilegiada de acesso à informação, os serviços prestados pela Biblioteca Pública (BP) têm estado sob escrutínio público, sendo a utilidade e a relevância deste serviço público frequentemente questionadas.

 

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Nota biográfica

Licenciada em Português e Inglês (ensino de) pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e Especializada em Ciências Documentais, opção Biblioteca e Documentação, e Ciência da Informação pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Mestre em Ciência da Informação pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com a tese "O valor económico da BP".

Actualmente, exerce funções como Técnica Superior de Biblioteca e Documentação, na Câmara Municipal de Anadia, sendo responsável pela coordenação dos serviços da Biblioteca Municipal de Anadia.

Desde 2007, é orientadora de formações creditadas para professores, na área das Bibliotecas Escolares.

Desde Dezembro 2012, é responsável pela coordenação do trabalho desenvolvido pela Rede de Bibliotecas Municipais da CI Região de Aveiro.

Tem participado, como oradora convidada, em diversos encontros na área das BP, de entre os quais se destaca o Encontro Anual da EBLIDA/NAPLE (2016).

 


Ao Encontro dos nossos oradores - B02 - Teresa Calçada

documentado por encontrosdocumentais, em 27.03.18

Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Técnica do Instituto Português do Livro desde 1982 esteve na génese da criação da Rede Nacional de Bibliotecas Municipais. Vice-presidente da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas. Membro do grupo de trabalho que em 1996 definiu as bases e os princípios orientadores do Programa Rede de Bibliotecas Escolares. Coordenadora Nacional da Rede de Bibliotecas Escolares desde a sua criação, em 1996, até 2013, data da sua aposentação. Comissária Adjunta do Plano Nacional de Leitura até 2013. Voluntária de leitura, presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Voluntários de Leitura. Participante em conferências, encontros e estudos no âmbito da leitura e das bibliotecas. Comissária do Plano Nacional de Leitura 2027, desde 2017.

 

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Ao Encontro dos nossos oradores - B01 - Manuela Silva

documentado por encontrosdocumentais, em 27.03.18

Manuela Silva é a coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE). Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, possui a componente curricular do Mestrado em Educação e Leitura pela Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia, da Universidade de Lisboa; Componente Curricular em História Social Contemporânea, no ISCTE e o Curso de Especialização em Ciências Documentais, variante de Documentação e Biblioteca pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É presença assídua em conferências e seminários nacionais e internacionais sobre o programa Rede de Bibliotecas Escolares, gestão e organização das bibliotecas escolares, leituras e literacias.

 

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Programa atualizado - Bibliotecas

documentado por encontrosdocumentais, em 27.03.18

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