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Ao encontro dos nossos oradores - Luís Batista

documentado por encontrosdocumentais, em 10.02.20

 

"Potencialidades de um smartphone II – som e vídeo"  

Todos nós carregamos uma ferramenta de enorme potencial multimédia no bolso!

Cada vez mais somos confrontados com a necessidade de produzir objetos multimédia: fotografias, pequenos vídeos, podcasts, apresentações, vlogs..

A nossa tendência natural é procurar adquirir equipamentos específicos para essas tarefas: máquinas fotográficas, câmaras de vídeo, gravadores de som...

Na verdade, um simples smartphone, mesmo de gama baixa, possui todos estes recursos.

A oficina pretende desenvolver competência na exploração dessas capacidades multimédia dos smartphones modernos com recurso a aplicações gratuitas e de uso comum.

Pretende ainda procurar, em conjunto, formas e processos em como essas valências podem ser exploradas pelos docentes nos diversos contextos de disciplinas/aulas.

Cada participante deverá possuir um smartphone ou tablet com iOS ou Android de geração recente com capacidade de aquisição foto, vídeo e áudio.

Um par de auriculares com microfone (normalmente fornecidos com os equipamentos).

 

 

Nota biográfica

Luís Batista - Licenciado em ensino de Educação Visual e Educação Tecnológica pela Universidade Aberta.

Mestre em cinema pela Universidade da Beira Interior.

É professor de educação visual nos 2º e 3º ciclos do ensino básico.

Embora seja essa a sua atividade principal, tem desenvolvido trabalhos na área do audiovisual ao longo de grande parte da sua vida.

Com muita experiência em vários domínios do audiovisual e da fotografia, tem produzido e colaborado em inúmeros projetos na área da música, do vídeo e do cinema, quer de forma profissional quer em contexto escolar.

No cinema tem trabalhos individuais premiados, tais como a curta metragem "O 21 da Rua da Esperança ", "Encruzilhada ", “15 minutos de Fama” e “Valete”, e em contexto escolar "Perigos na Net", "Só me apetece gritar", "Dia do Beto e da Beta".

 

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Ao encontro dos nossos oradores - Ana Sofia Marçal, Joana M. Lopes

documentado por encontrosdocumentais, em 07.02.20

"Leitores do Património: Projeto de Intervenção Cultural e Educativo""

Leitores do Património surgiu com o intuito de aprofundar o contacto entre a Biblioteca Padre Manuel Antunes e as escolas do município, facilitando e promovendo, desde a infância, hábitos de leitura e participação ativa nas dinâmicas culturais.

Este projeto é dirigido a todos os alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Concelho da Sertã e pretende sensibilizar os mais jovens para o facto de que a leitura ultrapassa as fronteiras da página de um livro; ela acontece todos os dias na observação e interpretação do mundo que nos rodeia. Leitores do Património assenta numa ótica de intervenção lúdica e artística que visa justamente incentivar esta leitura, incentivar a “alfabetização cultural” das crianças, levando-as à compreensão do universo cultural e histórico em que estão inseridas. Pretende-se com este projeto, não só fomentar a valorização consciente do património local, como também a desenvolver a sensibilidade relativamente à importância da sua preservação e salvaguarda.

Cada turma, do 1.º ao 4.º ano (22 turmas), recebe mensalmente, quase sempre em contexto de sala de aula, uma sessão que incide num determinado aspecto do património local. Uma das sessões anuais é uma visita exploratória a um espaço de cariz artístico, com obras e contextos diversificados, com destaque a nível nacional.

Sempre que possível, as sessões contam com o envolvimento de pessoas da comunidade ou de entidades que possam complementar os conteúdos das sessões, num espírito de partilha de conhecimentos e de convívio intergeracional.

O projeto contempla ainda o envolvimento das famílias dos alunos. No final de cada sessão as crianças recebem uma ficha informativa dirigida aos encarregados de Educação, que inclui sugestões de leitura e atividades exploratórias sobre os conteúdos apresentados. 

 

 

Nota biográfica

Ana Sofia Lourenço de Sousa Marçal - Licenciada em Matemática e Ciências da Natureza (ensino de) pela Escola Superior de Educação de Lisboa e Especializada em Ciências Documentais, variante de Biblioteca e Documentação, pelo Instituto Superior de Línguas e Administração de Lisboa.

Exerce funções como Técnica Superior de Biblioteca e Documentação, na Câmara Municipal da Sertã, sendo responsável pela coordenação dos serviços da Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes.

Coordena, desde Maio de 2017, a Rede de Bibliotecas Públicas Municipais da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.

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Joana M.  Lopes é mestre em animação artística e licenciada em animação cultural. Iniciou a sua carreira como animadora cultural, na instituição Casa da Poesia. Entre 2010 e 2017, foi professora do ensino profissional, lecionando várias disciplinas na área de animação em contexto turístico. Entre 2015 e 2017, coordenou o Projeto Tempo de Acolher, dirigido a alunos do primeiro ciclo do concelho da Sertã. Em 2018, iniciou o projeto Leitores do Património que tem vindo a ser desenvolvido na Biblioteca Municipal da Sertã. Como autora de vários livros, dinamiza sessões de animação da leitura em escolas e bibliotecas.

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Ao encontro dos nossos oradores - Pedro Rafael Gomes

documentado por encontrosdocumentais, em 06.02.20

"Ser Colaborativo, Ser Cidadão Ativo"

As Redes potenciam o trabalho e permitem a partilha de recursos, de saberes e experiências que o mundo digital amplia, através de ferramentas colaborativas e interativas com disponibilidade 24/7. Nesta oficina serão apresentados e experimentados diversos recursos em linha, ferramentas, aplicações e repositórios (a título de exemplo: Lino-it; Symballo e Mindmeister...), que permitem o trabalho colaborativo em rede, a construção e a partilha de recursos. Estas ferramentas podem ser utilizadas em contexto de biblioteca, arquivo ou museu, bem como em contextos educativos, podendo ser meios interessantes a utilizar em ações de construção da cidadania ativa, nas comunidades educativas e locais.  

 

Nota biográfica

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Pedro Rafael Neto Gomes, possui a licenciatura em Educação Visual e tecnológica, Pós-graduações em Tecnologias Educativas e Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares e o Mestrado em Ciências Documentais, é professor do quadro do Agrupamento de Escolas Gardunha e Xisto, Fundão. Atualmente exerce funções como Coordenador Interconcelhio da Rede de Bibliotecas Escolares, na região da Beira Interior e Alta.  É formador em diversas áreas, nomeadamente na vertente artística e tecnológica e das bibliotecas. Tem dinamizado várias ações de formação em articulação com os Centros de Formação e outras entidades assim como tem organizado e participado, como formador, em diversos Encontros, Seminários e Congressos.

 


Ao encontro dos nossos oradores - Dina Ramos

documentado por encontrosdocumentais, em 05.02.20

"Como criar Sinergias entre museus de base local?"

A comunicação tem por base a criação e dinamização de uma ‘Rede de Museus de Base Local’, uma estrutura que fomente a articulação entre um conjunto de museus, com o mesmo perfil e características. Ambiciona-se que permita criar condições necessárias para trabalhar em forma de colaboração e cooperação, partilha e troca de informação, conhecimento e experiências. A criação da rede tem por base um conjunto de museus locais, de pequena dimensão, localizados em territórios onde a ruralidade está particularmente presente. São museus (locais) com uma ligação profunda às comunidades em que se inserem e, normalmente, apresentam um espólio (material e imaterial) bastante representativo das suas vivências, cultura e tradições. 

 

Nota biográfica

Dina Ramos - Professora Auxiliar convidada na Universidade de Aveiro. Pós – doutorada em Turismo pela Universidade de Aveiro e Doutora em Turismo e Suficiência Investigadora em “Novos recursos e Sustentabilidade em Turismo” pela Universidade de Salamanca (Espanha), Licenciada em Gestão. Coordenadora do projeto Gândara TourSensations, um modelo integrado de desenvolvimento local de Turismo Costeiro em Zonas Rurais na Região Centro de Portugal – projeto financiado pelo Turismo de Portugal. Investigadora do grupo de investigação em zonas costeiras da Universidade de Aveiro e membro Integrado da unidade de investigação em governança, competitividade e políticas públicas (GOVCOPP) na Universidade de Aveiro.

 


Ao encontro dos nossos oradores - Jorge Janeiro

documentado por encontrosdocumentais, em 04.02.20

"Proteger o que é nosso!": A Estratégia de Salvaguarda dos Arquivos Locais da RAA-DE.

 

A identidade local é apanágio das autarquias locais, especialmente num País onde os regionalismos teimam em não florescer. Para além do Estado, compete aos municípios a proteção do património cultural para que este possa ser fruído por todos nós, especialmente, pelos naturais ou residentes em cada concelho, até como forma de fortalecer os laços de pertença e a coesão social. A identidade não é um elemento acessório nas nossas sociedades, principalmente quando vastas zonas do território se desertificam em favor de uma litoralização altamente urbanizada que gera a cada ano novos desenraizados, gradualmente absortos na cultura de massas. Logo, perante uma crise demográfica acentuada, a Rede de Arquivos do Alentejo – Distrito de Évora (RAA-DE) compreendeu a necessidade de agir no terreno no sentido de identificar e salvaguardar os arquivos que podem ter maior potencial para a construção e manutenção da memória local. Por isso, elaborou uma “Estratégia de Salvaguarda do Património Arquivístico” ancorada em estratégias municipais, pois são os municípios que se interessam pela identidade local e que possuem atribuições legais no domínio da proteção do património cultural, inclusivamente, a prerrogativa da classificação de bens culturais como detentores de interesse municipal. Efetivamente, muitas das medidas de salvaguarda previstas nas várias "Estratégias" já vinham a ser colocadas em prática (veja-se o caso de Reguengos de Monsaraz), mas a dinâmica introduzida pelo trabalho em rede trouxe um novo fôlego, levando a que alguns municípios, mesmo ainda antes de terem terminada o documento da "Estratégia", estejam já a receber solicitações para recolherem, tratarem e disponibilizarem arquivos, como acontece com Estremoz e Évora. É esta a experiência que gostaríamos de partilhar convosco.

Palavras-chave:

Identidade local; salvaguarda; património arquivístico; Distrito de Évora; Rede de Arquivos.

 

Nota biográfica

Jorge Janeiro - Licenciado em História (2005) e mestre em Ciência da Informação e da Documentação (2009) pela FCSH/UNL. Detentor do CEAGP pelo INA (2009). Mestre em Administração Pública pelo IUL (2011). Diretor do Arquivo Distrital de Évora.

 


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