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Aida Maria Dionísio Rechena é doutora em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (2011) com a tese “Sociomuseologia e Género: imagens da mulher em exposições de museus portugueses”. É mestre em Museologia (ULHT – 2003) com a dissertação “Processos museológicos locais. Panorama museológico da Beira Interior Sul”. Especializada em Arqueologia (Universidade Autónoma de Lisboa – 1993) e licenciada em História (Universidade de Lisboa – FLL _ 1985).
É diretora do Museu Francisco Tavares Proença Júnior (desde 2005) e do Museu da Guarda (desde 2012).
A investigação insere-se nas áreas da museologia, sociomuseologia, género, comunicação inclusiva em museus, exposições museológicas com uma perspetiva de género.
É autora de artigos publicados em revistas especializadas de que se destacam:
“Museologia social e Género.” (2014). In: Cadernos do CEOM– Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina – Museologia Social; ano 27, n.º 41; pp. 153 – 174. UNOCHAPECÓ: Santa Catarina.
“Mulheres em museus de arqueologia ou a face oculta de Eva. (2014). In: ICOM.ES. Madrid.
“Teoria de las representaciones sociales y los visitantes de museos”. (2013). In: ISS – ICOFOM Study Series, 42: 183-195.
“Sociomuseología y Género: una experiência de comunicación inclusiva en el Museo de Francisco Tavares Proença Júnior”. (2012) In: ETNICEX - Revista de Estúdios Etnográficos, n.º 4: 91-102 Cáceres: APEA.
“Museologia (d)e Género”. (2012). In: Asesio, M; Pol, E; Asenjo, E;.; & Castro, E. (Eds). Nuevos Museos, nuevas sensibilidades. SIAM – Series de Investigación Iberoamaericana de Museologia. Año 3, vol. 4: Madrid: Universidade Autónoma de Madrid.
“Empowering women in museums: the process.” (2012) In: ISS - ICOFOM Study Series, n.º 41: 277-287 Tunis: ICOFOM.
Desenvolveu três projetos premiados pela APOM – Associação Portuguesa de Museologia.
Resumo da apresentação:
O Objeto Museológico como Documento
Todos os objetos musealizados têm um valor como documentos e é através deles que o museu reflete sobre a realidade.
No entanto é frequente no processo de musealização, ou seja no decurso da cadeia operatória que transforma um objeto (uma coisa) num bem musealizado (bem cultural), perder-se essa noção de documento. O objeto passa a ser visto, analisado e apresentado referindo-se exclusivamente às suas características físicas e materiais (datação, matéria, dimensões, técnica).
Como fazer para não perdermos todo o potencial documental dos objetos musealizados é o objetivo desta apresentação.