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Ao encontro dos nossos oradores 0.3

documentado por encontrosdocumentais, em 11.02.15

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António José Castanheira Maia Nabais, é licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1975). Tem curso de Pós-Licenciatura em Museologia pelo IPPC (Instituto Português de Museus -1983), com estágio de "Museologie Nouvelle et Experimentation Sociale", em Grenoble (1983).

Foi responsável pela organização e desenvolvimento de vários museus, tais como:

Ecomuseu Municipal do Seixal; Museu Rural e do Vinho do Concelho do Cartaxo; Museu da Guarda; Museu de Escalhão; Museu das Técnicas Rurais – Museu Municipal de Oliveira de Frades; Museu Municipal de Alcochete; Museu da Água de Manuel da Maia - EPAL, que recebeu o Prémio do Conselho da Europa (1990); Museu do Vinho, no Redondo; Museu do Vinho, no Pico, Açores; Museu de Santa Maria, Açores; Museu de Arte Sacra e Etnologia, em Fátima; Exposição de Arqueologia Industrial "Um Mundo a Descobrir, Um Mundo a Defender", na Central Tejo (1985); Museu do Café DELTA, em Campo Maior; Museu de Angra do Heroísmo, nos Açores; Núcleo Museológico de Aldeia da Ponte; Museu do Sporting Clube de Portugal; Museu Manuel Cargaleiro (2005); Moinho do Papel, em Leiria (2009); Agromuseu – Ortigosa – Leiria (2009); Museu Municipal de Almeirim (2012); Unidades Museológicas em Vila Velha do Ródão  (2012 – 2013);Museu Etnográfico do Rancho Folclórico da Ribeira de Santarém; Museu da Farinha, em S, Domingos, Santiago do Cacém (2014); Museu do Calendário Agrícola, em Benfica do Ribatejo, em organização; Museu Oficina Manuel Cargaleiro, no Seixal (em execução) Museu do Barrocal – Paderme – Albufeira (em organização)

 

Realização de conferências, seminários e cursos subordinados aos temas Museus e Património em vários estabelecimentos de ensino do país e do estrangeiro, nomeadamente, na Escola Superior de Educação de Setúbal, na Universidade Nova de Lisboa, na Escola Superior de Belas Artes, de Lisboa, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, na Universidade Autónoma de Lisboa, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, na Universidade Internacional da 3.ª Idade, na Universidade do Quebec e da Concordia de Montreal, no Canadá, Universidade de Santiago de Compostela e Universidade Nacional de Educação à Distância (III Curso de Museologia: Museo y población), em Saragoça, Espanha, no Musée du Bateaux, em Douarnenez, em França, em Bissau, na República da Guiné-Bissau.

  

Membro da APOM (Associação Portuguesa de Museologia) e presidente da Direção durante dois mandatos, e atualmente Presidente da Assembleia Geral; membro do ICOM (International Council of Museums); membro fundador do MINOM (Movimento Internacional para a Nova Museologia); membro da Sociedade de Geografia de Lisboa, TAGUS UNIVERSALIS, LPV Museu do Bem Estar (Santarém),Liga dos Amigos do Museu de Arte Sacra e Etnologia (LAMASE), em Fátima, dos Missionários da Consolata, Presidente da Assembleia Geral.

 Com alguns livros e textos publicados:

- Barcos, edição da Câmara Municipal do Seixal, 1982; Barcos. in "Dicionário da Cidade de Lisboa", 1994.

- História do Concelho do Seixal. 1 - Cronologia, edição da Câmara Municipal

  do Seixal, 1982;

- Museu Municipal do Seixal, in "Almadan", n.º 1, Centro de Arqueologia da Almada, 1983, pp. 37 e 38;

- Le Musée Municipal do Seixal: un écomusée de developpement, in   "Museum", n.º 142, UNESCO, 1984.

- Os Forais de Almada e o seu Termo. 1- Subsídios para a História de Almada e do Seixal, edição das Câmaras Municipais de Almada e Seixal, 1983 (em colaboração);

-  Museologia, Museografia, Museus ..., in "Almadan", n.º 3, 1984;

- Porto de Lisboa - Subsídio para o estudo das obras, Equipamentos e Embarcações na Perspectiva de Arqueologia Industrial, Lisboa, Edição da Administração Geral do Porto de Lisboa, 1985 (em colaboração);

- O Desenvolvimento dos Ecomuseus em Portugal, in "Museum", n.º 148, UNESCO, 1985;

- Colaboração no "Dicionário Ilustrado da História de Portugal" publicado pela ALFA , em 1985, temas: Museologia, Património Cultural e Jogos.

 

 Resumo da apresentação:

O MUSEU PARA "FORMAR E EDUCAR" EXIGE UM CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO

1. A criação de um museu depende essencialmente de um “centro de documentação” (espaço ou espaços com documentação referente à temática ou temáticas do património museológico). A minha primeira experiência museológica surgiu a partir da recolha de documentação (Ecomuseu Municipal do Seixal) e não fiz programa museológico sem o recurso a este material.

A programação de muitos museus não prevê o centro de documentação, mas não esquece a cafetaria ou o restaurante. Tudo isto se explica pelo amadorismo e leviandade com que se aborda a criação ou reformulação de um museu.

 

2. A documentação é fundamental para o desempenho normal das atividades dum museu; é utilizada como uma fonte básica de informação sobre o objeto ou sobre o património museológico:
- gestão das colecções (segurança, conservação preventiva, controlo);

- definição da política de incorporações;

- investigação

- exposição

- edições

- serviço educativo.

  

Muitos museus têm as coleções de objetos pobremente documentadas, e, pela ausência de informação, perdem a sua função museológica.

Toda a dinâmica e inovação de um museu dependem do centro de documentação: quer sejam museus de história ou monográficos, quer sejam de história de arte ou de história natural.

3.O museu é essencialmente um centro de documentação, onde se incorpora, organiza, investiga e divulga informação.
 

4.«O registo e documentação das colecções de acordo com normas apropriadas é uma obrigação profissional essencial. É particularmente importante que esta documentação inclua a descrição completa de todos os objectos, a sua proveniência e origem e as circunstâncias de entrada no museu. Os dados sobre as colecções devem ser actualizados e enriquecidos enquanto o objecto fizer parte da colecção do museu. Esta documentação deve ser conservada em segurança e gerida segundo sistemas de pesquisa acessíveis ao pessoal e a outros utilizadores legítimos» (ICOM).
 

«O inventário museológico deve ser complementado por registos subsequentes que possibilitem aprofundar e disponibilizar informação sobre os bens culturais, bem como acompanhar e historiar o respectivo processamento e actividade do museu» (Lei Quadro dos Museus Portugueses, Lei n.º 47/2004, 19 de Agosto)

DOCUMENTAÇÃO – é a informação que se recolhe sobre cada um dos objetos da coleção: parte desta informação obtém-se no momento da incorporação do objecto, outra adquire-se através da investigação. 

5.Profissionais especializados, espaços e equipamentos adequados para o funcionamento do centro de documentação de um museu. Bibliotecas especializadas. O recurso às novas tecnologias: informática, registo sonoro, fílmico, digital. De qualquer modo, não se deve pôr de lado o processo manual.
Orçamentos suficientes.

08.01.2015

António Maia Nabais

 



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